É a loucura!!!

Finalmente um tempinho para partilhar umas letrinhas convosco! :) Entre o desvendar dos mistérios do Direito, o novo emprego, o part-time e a vida caseira e pessoal, foi difícil arranjá-lo! Mas pronto! Tantas voltas andei a dar para talvez vir a concluir que é encalhadita que quero ser (pelo menos por enquanto). Eu explico - quer dizer... vou tentar explicar...

Desde que me agreguei a este grupo, que não foi assim há tanto tempo, tive algumas possibilidade para desencalhar à séria, dessas algumas duas tomaram proporções reais de oportunidade para tal, mas deve haver algo de errado comigo. É que desde que aprendi a controlar as minhas emoções, que não me apaixono assim com duas tretas. Faço por gostar das pessoas por motivos concretos, peso aquilo que me diz mais em relação àquilo que me diz menos, estou atenta aos pequenos pormenores que tendemos a ignorar e que mais tarde podem minar a relação, etc. Sei lá! Concluí, talvez erroneamente, que amor incondicional é o de mãe e de amigo, porque somos (ou devemos ser) muito mais exigentes em relação à pessoa que queremos do nosso lado! Se não houver uma concordância em relação a determinados pormenores da vida, o mais certo é que cresçam conflitos de interesse incontornáveis. Concluí que o meu avô tinha razão quando me disse há cerca de 11 anos atrás que, isso do amor só resulta quando as pessoas têm a capacidade de unir o lado prático da vida à felicidade de gostar de alguém, quando visam no seu horizonte o mesmo tipo de objectivo, etc.

E novamente: aprendi a não me apaixonar com duas tretas, nem com três, nem com quatro. Estou irreconhecível! Insensível, fria e calculista :D!!

"Não creio no sentimento simplesmente verbalizado. Não creio no sentimento nascido da fervura do momento. Não creio no sentimento poetizado. Creio no gesto continuado. " - E daí talvez nem nisso (porque nem estou a dar hipótese).........

Estou atenta à mais pequena sensação de desconforto em ralação à aproximação das pessoas, e não sou capaz de contornar alguns pormenores. Pior! Nem sequer quero fazê-lo!

Agora a explicação do(s) caso(s) concreto(s):

A primeira possibilidade de desencalhar veio com uma pessoa assim engraçada, sedenta de liberdade como eu. Raramente nos víamos por conta da rotina do dia-a-dia, o que era óptimo para mim, e era muito agradável quando estávamos juntos. Estava a crescer um sentimentos engraçado, porém a pessoa vinha com uma carga emocional bastante pesada e eu comecei a ficar fartinha. Entretanto ele escolheu afastar-se sem nada dizer além de "ando muito cansado", o que denota no mínimo falta de coragem, mas tudo bem. Sem crise porque nem eu estava para me chatear e as pessoas pouco corajosas enervam-me :D, já que sou tão compreensiva!
Nesses entretantos entra na fita do filme que é a minha vida, um jovem muito interessante que (fiquei a saber) já andava de "olho" há bastante tempo. Em longas horas de conversa que conheci e me dei a conhecer fiquei pasma por ter encontrado uma pessoa com a qual me identifico tanto. Uma pessoa em relação à qual não me saía da cabeça o neon a dizer "alma gémea", "alma gémea"! Eis senão quando os pequenos pormenores criadores de pequenos desconfortos tomaram proporções enormes e agora não sei mais o que fazer. Já não quero desencalhar! Não me apetece, não quero!

Acho (com quase certeza) que sou maluca! :D:D:D

2 Comentários:

Raio de Sol disse...

Tu realmente és o q se pode chamar uma encalhada feliz!

É bom continuar a ter-te por cá.

Jorge disse...

Tás muito parecida com o meu "estado" antes de encontrar a sofia:

Continuas feliz e recusas as oportunidades que tens para desencalhar.
Acabas por pensar que afinal não precisas de ninguém...

Até aparecer alguém que te muda, com a qual queres estar e partilhar os momentos, com a qual te sentes bem e completo :)